Se encerra nesta quarta-feira, o período para os investidores comprarem as ações da Eletrobras na privatização, com ou sem o dinheiro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
As aplicações por meio das contas do FGTS poderão agregar até R$ 6 bilhões à oferta da estatal de energia elétrica, que deve movimentar cerca de R$ 30 bilhões no total. As pessoas que desejam usar os recursos do fundo podem aportar de R$ 200 até metade do saldo do FGTS.
O investimento usando o FGTS deve ser feito por meio de fundos administrados por instituições financeiras. Eles podem ser de duas categorias: fundos mútuos de privatização (FMP), com dinheiro disponível na conta do FGTS, e FMPs Migração, com recursos transferidos de outros fundos da mesma modalidade, como os da Petrobras e da Vale.
Os investidores também podem comprar as ações da Eletrobras na privatização sem usar o FGTS. Para fazer isso, devem abrir conta ou já serem clientes de algum banco ou corretora.
O valor mínimo para entrar na privatização da estatal de energia elétrica sem FGTS é de R$ 1 mil e o máximo, de R$ 1 milhão.
Vale a pena comprar?
Atualmente, o FGTS rende apenas 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada desde 2017. Já quem comprou ações da Vale e da Eletrobras nos anos 2000 acumulou altas de 2.881,79% e 1.298,90%, respectivamente, até maio deste ano.
Quem ainda não tem uma reserva de emergência em aplicações financeiras com baixo risco, com valor equivalente a pelo menos seis meses de gastos, não deve comprar papéis com o dinheiro das contas ativas do FGTS, de acordo com especialistas.
Isso porque as ações são investimentos de alto risco. Nesse cenário, após o fundo ser guardado, deve-se iniciar com investimentos de baixo risco como os títulos de renda fixa, Tesouro Direto e CDBs.
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